Nessas horas de trocas de pensamentos em que eu deixo de recordar do meu e teimo em querer morrer, me pego a pensar o que seria da minha pobre alma se de amor eu morresse? Sem saída para esse amor mal resolvido a morte seria então minha solução e por me conformar assim com esse destino comecei a refletir.
A curiosidade estremece meu ser em saber quem iria perder um pouquinho do seu tempo indo ao meu enterro se despedir de mim. Será que cativei pessoas o suficientes para no meu enterro chorar, levar flores...
A curiosidade estremece meu ser em saber quem iria perder um pouquinho do seu tempo indo ao meu enterro se despedir de mim. Será que cativei pessoas o suficientes para no meu enterro chorar, levar flores...
Morrer seria uma
ótima forma de descobrir quem realmente gostava de mim na vida terrena, e o
mais importante a culpada de todo esse episódio será que também dará uma
passadinha por lá e deixar cair pelo menos algumas lágrimas?
Parece que a morte é
realmente uma forma de desvendar esses mistérios, apesar de definitivo, é nobre
quem um dia de amor morre. E ainda vão lembrar de mim: - Sabe fulano de tal? Então, morreu de
amores. Mas do que digno ser lembrado como um eterno apaixonado, isso eu levo
como prêmio.
P.S: Este texto foi escrito inspirado em um poema de Vinicius de Moraes - A hora íntima, para um trabalho de faculdade.
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